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A Empresa Nacional de Administração dos Portos, ENAPORT, vai avançar com aquisição de um rebocar para fazer face as necessidades do Porto de Ana Chaves, na ilha de São Tomé.

Comandante Manuel Diogo, Director-geral da ENAPORT, foi quem deu a notícia, quando falava à Televisão Pública (TVS), acrescentando que por não haver mais tempo para a construção de um rebocador novo, uma vez que, são necessários 10 a 12 meses para a sua feitura, a empresa na posse de uma ''carta/conforto'' do Governo, vai adquirir um rebocador de ocasião de forma a evitar um eventual colapso do Porto de São Tomé, que garante a entrada de mais de 90% de mercadorias para os mercados de São Tomé e Príncipe.

Diligências nesse sentido datam de há dois anos, sustentando que o atraso deveu-se ao facto do país se ver comprometido em programas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM), que inviabilizava empréstimos bancários avultados às instituições públicas.

Depois de vencer a situação precária herdada em 2018, hoje, a ENAPORT cumpre com os seus compromissos fiscais, de segurança social, fornecedores de bens e serviços, o que permitiu que nos últimos anos a mesma remetesse aos cofres de Estado mais de um milhão e setecentos mil euros.